Este texto surge a partir da seguinte pregação de monsenhor Jonas Abib chamada “Ele não tardará”. Uma pregação, de 6 de dezembro de 1998, na qual o padre fala sobre o tempo litúrgico do Advento e explica que este tempo diz respeito não somente à primeira vinda de Jesus, mas também sobre a Sua Segunda Vinda, a gloriosa. Isso tudo resultará no que a Sagrada Escritura aponta como: Novos Céus e Nova Terra (Ap, 21,1). Inclusive, esse foi o título de um dos livros do próprio padre Jonas: “Céus Novos e uma Terra Nova”. Sabemos que isso está em pleno acordo com aquilo que é ensinado pela Igreja: “No fim dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude. Depois do Juízo final, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado” (Catecismo 1042).
No entanto, em determinado momento de sua pregação, o padre diz que, antes desse Juízo final, acontecerá o seguinte: “Infelizmente, a maldade crescerá de tal maneira, que não irá demorar para a humanidade clamar, especialmente nós que acreditamos: ‘Vinde logo, Senhor Jesus!’”. É sobre essa afirmação que eu vou me deter, porque vejo que tem plena ligação com o que nós nos propusemos a fazer no último texto a respeito deste assunto, que foi: relatar os fatos que apontam para um desenvolvimento do mistério da iniquidade.