
(Foto: Rádio Fique na Luz)
Denúncia contra presidente da CBF
As menções ao presidente daConfederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, geraram repercussão recorde nas redes sociais nos últimos dias. Ele foi afastado neste domingo (6) pela Comissão de Ética por 30 dias, após ter sido acusado e assédio sexual e moral por uma ex-funcionária da instituição.
Um levantamento feito pela consultoria Arquimedes a pedido da CNN apontou que nos primeiros seis dias de junho, 150 mil menções foram direcionadas à Caboclo, sendo 96 mil apenas neste domingo (6).
A repercussão sobre a polêmica envolvendo o presidente afastado da CBF é tão grande que, apenas neste mês, o número de menções a Caboclo superou todas as postagens direcionadas a ele desde quando os números passaram a ser analisados, em 2006.
Leia mais:
Quem é Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF após denúncia de assédio
Conselho de Ética da CBF deve ouvir denunciante, testemunhas e Caboclo
Tite reconhece gravidade de acusações contra Caboclo, mas diz que foco é futebol
De acordo com os dados divulgados pela consultoria, 22,5% de menções relacionadas à Caboclo levantaram dúvidas sobre a veracidade da denúncia contra o presidente afastado da CBF, sugestionando que a sua queda se deu por defender a realização da Copa América. Já 77,5% dos internautas reprovaram o episódio de assédio protagonizado por Caboclo.
As investigações contra o presidente afastado da entidade começaram já nesta segunda-feira (7). A denúncia foi protocolada na sexta-feira (4) e, de acordo com o Código de Ética da organização, os trâmites investigativos começam no próximo dia útil após o recebimento da notificação.
Caboclo será investigado e julgado por duas câmaras diferentes, que fazem parte da comissão. A primeira é composta por cinco membros, e terá um relator escolhido pelo próprio presidente do conselho, Carlos Renato de Azevedo Ferreira. O grupo é responsável por apurar indícios, ouvir testemunhas e analisar provas da denúncia. A Câmara de Julgamento irá analisar o relatório dos integrantes, e aplicar as medidas cabíveis caso decidam pela condenação.